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Sérgio Cabelera

sábado, 11 de janeiro de 2014

Eu apartado de mim


Um dia, confesso,
Diante do espelho,
Me desfiz de mim mesmo!



Sim,
Me desfiz.



E o fiz sem titubear,
Sem qualquer receio
Do que pudesse advir
Do que poderia eu, transformar-me
Sem me ter por perto.



Decidi dar liberdade a mim.
Permitir que pudesse explorar o universo,
Mergulhar fundo em si
Em busca do eu perdido,
Atrapalhado e enganado por mim.



Foi assim
Assim mesmo, com tal melancolia
Que apartei-me de mim
E fui longe...



Tão longe,
Que me encontrei distante...
Distante dessa realidade que vivo
Dessa vida que me é negada
Dessa vida que me trai

Que me impede criar mundos


Criar mundos para ser livre...
Criar mundos para ser feliz...
Criar mundo para sonhar...



Foi nessa distância,
Nessa dolorida distância
Que vi, constatei
Que me percebi perdido...



Perdido de mim mesmo
Perdido porque não mais sonhava
Perdido porque sepultei os sonhos



Os mais brilhantes sonhos
Aqueles que faziam brilhar os olhos
Meus...



E assim,
Constatei inequivocadamente,
Que Eu estava, estou, estive
Apartado de mim!



Por isso retorno,Refaço o caminho,
O caminhar
Pois o erro, percebi,
Não está no primeiro...



Refazendo o caminhar
Deixo para traz a mim
E me dedico
De corpo, alma e filosofia
Ao EU

Em toda a sua profundidade...

Crônicas Carobenses - A verdade dói

Rapaiz... qui trabai damiséra é esse??!!! Cuma é qui adispois de mais de trinta ano, me vem essa história de Terra toda Plana!?? Inda...