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Sérgio Cabelera

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

de repente um adeus


O Sol nascia
A brisa da manhã,
doirada pelo brilho do astro Rei
O canto dos pássaros balsamizava
a manhã que,
divinamente, surgia

O vai e vem do ar
carregado de vapor d'água
cristalina, brilhante e serena
Inundava cada narina,
Cada poro de vida...

... ... ...

E quando aquela sombria senhora
Se deu por se aproximar,
Serenamente olhei-lhe nos olhos
E sem sorrir,
E sem chorar,
Lhe disse de soslaio
Como quem responde o nada
Ou como quem balbucia,
indiferente:

- Dá licença minha senhora
Chega de enganação.
Não me venha corromper-me
a mim mesmo e meus sentidos.
Se existo 
e para existir
Fui criado,
Me desculpe
mas dispenso
vossos serviços infiéis.
Como o Sol 
que todos os dias  nasce
Aceite meu adeus,
que imortalmente continuarei
a viver!

Crônicas Carobenses - A verdade dói

Rapaiz... qui trabai damiséra é esse??!!! Cuma é qui adispois de mais de trinta ano, me vem essa história de Terra toda Plana!?? Inda...